segunda-feira, dezembro 18, 2006

“PALAVRAS QUE O DOURO FEDE”

A plebe da lavoura douriense, receosa dos efeitos diabólicos da economia global na viticultura, recorreu ao oráculo. Os líderes espirituais de tão injustiçada comunidade, surpreendidos do protagonismo que tão arredado deles tem andado, pregam do alto do seu dourado altar, palavras que sindicalistas e comunistas julgavam ter monopolizado.
Esta disputa pela panaceia do vinho, entre católicos e marxistas, ambos idólatras, demonstra que o futuro será com certeza pior. Assim como o vinho tem o míldio e o oídio, estes grupos permanentemente atávicos, são pragas ideológicas, que requerem tratamento com substâncias altamente tóxicas em ambos os casos. Enxofre e sulfato nas vinhas, ousadia e libertinagem em tudo mais.

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