quinta-feira, maio 24, 2007

São como um cristal,
As palavras.
Algumas, um punhal,
Um incêndio.
Outras
Orvalho apenas.
Eugênio de Andrade

Na monomania crónica pelo ininteligível, esconde-se o romantismo bacoco de poetas sob o efeito de fumos exóticos e líquidos mal fermentados. Os diagnósticos escritos de mal-estar emocional, são pretexto para fantasias introspectivas e egoístas, partilhadas em assembleias voluntárias na esperança que os constituintes indultem tamanha desonestidade narrativa.

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